terça-feira, 17 de janeiro de 2012

O talvez sim, talvez não...

As suas repostas sempre estavam travadas, presas em um argumento só.
Argumento que não me levavam a conclusão nenhuma, era a melhor forma de fugir pela tangente quando via que  só alimentariam minhas curiosidades.
Tudo bem, confesso que antes eram só minhas curiosas vontades de saber que mistério aquela pessoa tinha. Que sabia tanto de alguém que falava tão facilmente de suas "coisas", mas que deixava um vácuo quando se tratava de sua vida. A ligação falhou naquele momento que perguntei...
...Não foi salvo pelo gongo e muito menos ironia do destino, onomatopeia esse é o nome que se dá quando alguém finge a falha ou o chiado de uma ligação, ou o tum tum tum de uma chamada que acabou de terminar. Isso não era justo! Afinal, quem nessa vida não confiaria em mim? Pois bem, você.

Não me importaria em tentar construir essa confiança, afinal se era algo difícil eu estava disposta a lutar. Já nem me importava com a demora, pois você me fazia tão bem de prontidão para sempre ajudar. Certas vezes já sedia as suas limitações, afinal valia apena suportar isso pela sua companhia que me arrancava o mais sincero sorriso.

E o sentimento de afeto só iria crescendo a cada dia que passava. Até que um dia longe eu deduzir que "as coisas velhas haviam se passado és que os sentimentos se renovavam", e nunca pensei tanto em voltar aquela viagem de 22 de Novembro pra sentir o calor de estar ao seu lado, de presenciar as suas brincadeira e provocações, as minhas prediletas. Eu pensei em como você era importante pra mim o tempo todo...

Eu já sabia o que aquilo significava e quais as consequências e também sabia quais as repostas, mas não sabia que o juiz tempo iria agir tão rápido em acabar com essa minha alegria proibida.

Por mais que pra muitas perguntas que fizesse escultasse um talvez sim talvez não, eu sempre soube de sua vida por alto, ou pelos poucos momentos que deixara escapar pedacinhos desse quebra - cabeça. Eu apenas coloquei uma cortina em seu mundo real, mas que para mim era paralelo, pra viver o hoje e o que estava sentindo. Só não pensei que traria parte do seu mundo misterioso para tão perto de mim, isso está me custando noites de sonos e dias solitários. A divisa foi feita, o seu grande mistério está vindo...

Eu criei isso, eu estou colhendo isso.



Mas vou sentir saudade, até daquelas conversas onde o que na maioria das vezes tudo que esperava era ouvir  um talvez sim, um talvez não... Você pode não saber, mas me ensinou muito.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

A Hermética vai morrer em mim...
Acho até que ela passou muito tempo, pois surgiu de uma menina que tinha problemas com o ato de escrever.
A hermética deturpou o verdadeiro sentido desta página de internet. Muitas vezes ele a entregou, pois uma grande porcentagem falava sobre sua insegurança e mais escondidos pensamentos, não era mais saudável.
Ela teve momentos de glórias e felicidades, mas também já digitalizou seus mais verdadeiros sentimentos caídos por terra, muitas vezes em lágrimas, muitas vezes em ódio.
Vou deixa-la ir... Ela já deveria ter ido desde o dia em que o motivo para ela escrever partiu.
Agora minha querida você precisa descansar em paz, o ciclo se fechou, você não tem mais o por que esperar, pois não existem mais sentimentos.

Minha querida rest in peace.

Adele, pq vc escreveu justamente o que eu queria dizer?

Alguém Como Você

Eu ouvi que você se estabeleceu
Que você encontrou uma garota e você está casado agora
Eu ouvi que seus sonhos se tornaram realidade
Acho que ela lhe deu coisas que não dei a você

Velho amigo
Por que você está tão tímido?
Não é como se você tivese que se conter
Ou se esconder da luz

Eu odeio aparecer de repente sem ser convidada
Mas eu não pude ficar longe, não consegui evitar
Eu tinha esperança de que você veria meu rosto e que você se lembraria
De que pra mim, não acabou

Não se preocupe, eu vou encontrar alguém como você
Não desejo nada além do melhor para você, também
Não se esqueça de mim, eu imploro, me lembro que você dizia:
Às vezes o amor dura
Mas, às vezes, fere em vez disso
Às vezes o amor dura,
Mas, às vezes, fere em vez disso, iei

Você saberia como o tempo voa
Somente ontem foi o tempo das nossas vidas
Nós nascemos e fomos criados numa neblina de verão
Unidos pela surpresa dos nossos dias de glória

Eu odeio aparecer de repente sem ser convidada
Mas eu não pude ficar longe, não consegui evitar
Eu tinha esperança de que você veria meu rosto e que você se lembraria
De que pra mim não acabou

Não se preocupe, eu vou encontrar alguém como você
Não desejo nada além do melhor para você, também
Não se esqueça de mim, eu imploro, me lembro que você dizia:
Às vezes o amor dura,
Mas, às vezes, fere em vez disso, yeah

Nada se compara, não se preocupe ou se importe
Lamentações e erros são produtos da memória
Quem poderia ter adivinhado o gosto agridoce que isso teria?

Não se preocupe, eu vou encontrar alguém como você
Não desejo nada além do melhor para você
Não se esqueça de mim, eu imploro, me lembro que você dizia:
Às vezes o amor dura
Mas, às vezes, fere em vez disso

Não se preocupe, eu vou encontrar alguém como você
Não desejo nada além do melhor para você, também
Não se esqueça de mim, eu imploro, me lembro que você dizia:
Às vezes o amor dura
Mas, às vezes, fere em vez disso
Às vezes o amor dura,
Mas, às vezes, fere em vez disso, 




sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Menino...

Menino da minha vida.
Eu, queria poder tirar você da minha lista negra.
É meio paradoxal, mas o gostinho de vingança me excita sabia?
Mas o antídoto pra isso é o gostinho da sua "lembrança boa", essa me  leva ao céu.
Menino maldito...
Você a cada dia que passa se torna uma sombra bem longe.
Eu decidi não procurar mais por nada que me levasse a você, porém elas tem vindo até mim.
E eu juro não pedi por isso, mas no fundo isso enche meus pulmões de alívio novamente.

Cont...

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Decisão. Certa?

Nessa semana eu estive avaliando algumas coisas e tomei uma decisão.
Sempre gostei das minhas coisas corretas e és que bati o martelo, e tudo aconteceu com uma mensagem:


"Pois é estou saindo por um tempo, sendo realista acho que nunca pertenci a alí.
Não me sinto alí, sabe?
Gosto de independer de qualquer religiosidade, mas nunca a Cristo e as coisas lindas que aprendi e a pessoa mais equilibrada que me tornei.
Vi que já estava fazendo por obrigação e não por amor e via que podia sentir muito mais coisas dentro do meu quarto, em casa, louvando, orando e comparando com as idas aos domingos os sentimentos já não eram genuínos. Fazendo o contrário de tudo o que mais prezo em minha vida, que é viver com verdade em tudo o que faço e não pra estar bem aos olhos de muita gente.
Estou sentindo por essa decisão, mas tenho que escolher ser só uma pessoa e por enquanto a minha decisão é essa."

sábado, 17 de setembro de 2011

Eu queria muito olhar nos teus olhos hoje e dizer o quanto senti sua falta e quanto preciso de você pra ressarcir aquele espaço e aquele desejo de ainda ser, ainda acontecer, ainda querer...


Mas isso pode ser controlado, uma vez que meu orgulho me mostra que isso é impossível de acontecer hoje e quando a razão que você tanto domina me ensinou também que seguir sem olhar para trás seja o melhor caminho.

sábado, 10 de setembro de 2011

Aquilo que o cotidiano me tirou...

Estava hoje sentada olhando umas fotos antigas com uma amiga, fotos da família, aquelas tiradas de maquinas a filme de 12 poses, aquelas que você não tinha a opção de deletar quando achava feia e fazia questão de revelar todas por não ter a opção de arquivar em um cd ou em uma pasta de computador.
Em todas eu era uma menina gordinha, na foto todos abraçavam e meu sorriso era contagiante, mas o que mais achei importante foi o fato de toda a família está alí... Deixa eu explicar...

A alguns quinze anos atrás aquela foto nos levava. Levava ao tempo em que a minha mãe e o meu pai ainda dividiam o mesmo teto, quando a minha irmã ainda nem sonhava com o que viria a ser, e era o meu espelho em qualquer atitude que tomava. Haviam primos, primas, tios e tias, amigos da minha mãe e do meu pai num quintal minúsculo onde todos faziam questão de comemorar com a família uma data especial...




Hoje em dia me pergunto: cadê vocês?



No quarto da frente meu pai não está mais deitado ao lado da minha mãe.
No meu quarto existe só uma cama ao invés daquela que sempre estava ao meu lado... O quarto agora é só meus e não tenho mais que compartilhar com uma irmã.
Os meus primos eu não vejo mais, os meus tios nem tenho mais noticias, a minha mãe fez amizades novas e não tão sólidas como as de antigamente.


O tempo leva a maioria das pessoas que você ama, essa é a verdade.

E você olha os "retratos" e a única vontade que tem é entrar  por ele e reviver de novo todos aqueles momentos.

E percebe que a fase em que você tanto se perguntava como seria chegou e que ser adulto não é tão legal assim.


Hoje em não sei mais o que é ter pai e mai juntos, não sei se dividiria mais meu quarto com alguém...

Resumindo a sociedade/eu, está/estou caminhando rumo ao individualismo e tem/ tenho me acostumado com o ser só, ser racional acima de tudo a cada dia que passa.









...Chego praticamente todos os dias as 22:00p.m. e única coisa que desejo é sossego. Meu pai te muitas vezes reclama aos quatro cantos da terra que não tenho dado noticias e que as minhas ligações tem diminuído consideravelmente a cada dia que passa. Faz muito tempo que nem piso na casa daquela avó que cozinhava maravilhosamente bem... Não sei mais o que é andar de jumentinho e banhar de poço como era sagrado todos os feriados de 7 de Setembro no interior que a minha mãe nasceu...