quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Decisão. Certa?

Nessa semana eu estive avaliando algumas coisas e tomei uma decisão.
Sempre gostei das minhas coisas corretas e és que bati o martelo, e tudo aconteceu com uma mensagem:


"Pois é estou saindo por um tempo, sendo realista acho que nunca pertenci a alí.
Não me sinto alí, sabe?
Gosto de independer de qualquer religiosidade, mas nunca a Cristo e as coisas lindas que aprendi e a pessoa mais equilibrada que me tornei.
Vi que já estava fazendo por obrigação e não por amor e via que podia sentir muito mais coisas dentro do meu quarto, em casa, louvando, orando e comparando com as idas aos domingos os sentimentos já não eram genuínos. Fazendo o contrário de tudo o que mais prezo em minha vida, que é viver com verdade em tudo o que faço e não pra estar bem aos olhos de muita gente.
Estou sentindo por essa decisão, mas tenho que escolher ser só uma pessoa e por enquanto a minha decisão é essa."

sábado, 17 de setembro de 2011

Eu queria muito olhar nos teus olhos hoje e dizer o quanto senti sua falta e quanto preciso de você pra ressarcir aquele espaço e aquele desejo de ainda ser, ainda acontecer, ainda querer...


Mas isso pode ser controlado, uma vez que meu orgulho me mostra que isso é impossível de acontecer hoje e quando a razão que você tanto domina me ensinou também que seguir sem olhar para trás seja o melhor caminho.

sábado, 10 de setembro de 2011

Aquilo que o cotidiano me tirou...

Estava hoje sentada olhando umas fotos antigas com uma amiga, fotos da família, aquelas tiradas de maquinas a filme de 12 poses, aquelas que você não tinha a opção de deletar quando achava feia e fazia questão de revelar todas por não ter a opção de arquivar em um cd ou em uma pasta de computador.
Em todas eu era uma menina gordinha, na foto todos abraçavam e meu sorriso era contagiante, mas o que mais achei importante foi o fato de toda a família está alí... Deixa eu explicar...

A alguns quinze anos atrás aquela foto nos levava. Levava ao tempo em que a minha mãe e o meu pai ainda dividiam o mesmo teto, quando a minha irmã ainda nem sonhava com o que viria a ser, e era o meu espelho em qualquer atitude que tomava. Haviam primos, primas, tios e tias, amigos da minha mãe e do meu pai num quintal minúsculo onde todos faziam questão de comemorar com a família uma data especial...




Hoje em dia me pergunto: cadê vocês?



No quarto da frente meu pai não está mais deitado ao lado da minha mãe.
No meu quarto existe só uma cama ao invés daquela que sempre estava ao meu lado... O quarto agora é só meus e não tenho mais que compartilhar com uma irmã.
Os meus primos eu não vejo mais, os meus tios nem tenho mais noticias, a minha mãe fez amizades novas e não tão sólidas como as de antigamente.


O tempo leva a maioria das pessoas que você ama, essa é a verdade.

E você olha os "retratos" e a única vontade que tem é entrar  por ele e reviver de novo todos aqueles momentos.

E percebe que a fase em que você tanto se perguntava como seria chegou e que ser adulto não é tão legal assim.


Hoje em não sei mais o que é ter pai e mai juntos, não sei se dividiria mais meu quarto com alguém...

Resumindo a sociedade/eu, está/estou caminhando rumo ao individualismo e tem/ tenho me acostumado com o ser só, ser racional acima de tudo a cada dia que passa.









...Chego praticamente todos os dias as 22:00p.m. e única coisa que desejo é sossego. Meu pai te muitas vezes reclama aos quatro cantos da terra que não tenho dado noticias e que as minhas ligações tem diminuído consideravelmente a cada dia que passa. Faz muito tempo que nem piso na casa daquela avó que cozinhava maravilhosamente bem... Não sei mais o que é andar de jumentinho e banhar de poço como era sagrado todos os feriados de 7 de Setembro no interior que a minha mãe nasceu...