segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Amor e ódio Ódio e amor Amor e ódio Ódio e amor

Minhas unhas em carne viva...
Ruendo com mais frequência quero que doa mesmo!
"Ele" me inrritta, me provoca, me deixa louca, me mata de vergonha e ódio. Mas é ele, que tem tomado meus pensamentos, se tornado o dono de meus dias, me roubando de mim.
Faltam unhas para roer...
Quando ele chega de manhã e finge que não estou alí e desdenha minutos mais tarde quando tem oportunidade.
Por que não diz logo o que quer moleque?
Meu cérebro atraves de estímulos transforma minhas feições em ódio, mas meu coração acelerado acusa e me diz que é amor...
Eu amo odiar você, assim como odéio te amar.
Você não pode ser tão bom assim, e você não é mesmo, eu vou provar pra mim.

E talvez até deixe minhas unhas crescerem.

domingo, 30 de janeiro de 2011

¬¬

Nesse domingo tranqüilo, só refletindo ...
Ando sem energia e a vida vem decidindo por mim.
Planos?! Já não faço mais. Nada do que decido pra mim da certo. E ainda que não seja da forma que quis, as coisas vem se desenrolando e tomando um rumo.
Estou esperando somente a felicidade... E ela esta vindo, eu sinto.

Tem coisas que ainda não estão ao meu alcance. Ainda. E o maior deles tira meu sono.

Um dia chuvoso recebi uma noticia que deu vida aos meus olhos. Minha mãe chega até mim e diz:

- Filha, os filhos do meu patrão estão indo para a Bolívia estudar Medicina, e eu perguntei se não poderia mandar você no meio do ano. A faculdade de lá é barata e você poderá morar com eles dividindo as despesas. ( Nesse dia nem dormir, tantos planos me vinham a cabeça, parecia que todos os meus problemas haviam se resolvido... todo choro, toda lágrima, todas as noites de insônia, haviam passado. Mas alguma coisa me dizia que algo tão bom não poderia está acontecendo comigo, era muito bom pra ser verdade).

Dias de sonhos

Passa a 1º semana.

Ainda sobre o efeito do sonho, pude contar a duas amigas os meus planos e pedir para que elas orassem por mim.

Passa 2º semana.

O meu pai vem conversar com minha mãe aqui em casa. Falariam sobre o assunto. Meu pai não concordou, mas eu disse a ele que se acostumasse, pois com ou sem o consentimento dele, eu estava indo em busca do meu sonho.

Passa a 3º semana.

Ainda sobre o efeito do sonho. Em uma manhã recebo uma ligação:

- Filha, fui demitida! ( Minha mãe começa a me acordar do sonho).

Mesmo com essa noticia ela havia me garantido que eu iria mesmo assim. Mas eu sabia que algo pior estaria por vir...
Na mesma semana em uma conversa com o meu pai eles decidiram me acordar de vez pra realidade. Deram - me a noticia pelo telefone.

- Seu pai não quer me ajudar nas despesas e não posso arcar com tudo só! (Desliguei o telefone com lágrimas nos olhos, o sonho acabou).

Não posso sair correndo... Não posso forçar ninguém ... Desde então venho aceitando o meu destino, continuo acordando cedo, e a noite, sento aqui pra desabafar. Quando sinto o vazio vou até a geladeira, mesmo que vazia abro e fico pensando. Será que terei a chance? Ou desisto desse sonho?
O coração dói e minha cabeça dá voltas. Lá em baixo um barulho, minha barriga roncando... Tou viva!

Mas tarde o telefone toca, telefonema inesperado. O plano B vem a tona, nada esta perdido,pelo menos uma noticia boa. "Animada", sento aquí e escrevo.